O estômago é uma bolsa que armazena os alimentos que acabaram de ser ingeridos até que eles passem para o intestino delgado, onde prosseguirá a digestão e a absorção dos nutrientes. Além disso, o estômago inicia a digestão das proteínas e produz substâncias necessárias para a absorção de vitaminas e minerais.
Existem diversos tumores benignos e malignos que podem surgir no estômago. Os mais comuns são:
– Benignos: Pólipos (hiperplásicos, de glândulas fúndicas, adenomas e fibróide inflamatório), leiomiomas, lipomas, entre outros.
– Malignos: Adenocarcinoma, linfoma de MALT, tumor neuroendócrino (carcinóide), tumor estromal gastrointestinal (GIST), leiomiossarcoma, metástases de outros órgãos, entre outros.
Lesões pequenas e benignas geralmente são assintomáticas. Mas, sintomas que podem surgir são: Dor no abdome superior, inapetência, náuseas e vômitos, perda de peso, queda do estado geral e sangramentos (exteriorizados na forma de vômitos com sangue ou fezes escuras).
Tratamento cirúrgico:
Gastrectomia
A maioria dos tumores benignos do estômago é tratada por endoscopia. No caso dos tumores malignos, geralmente é necessária a cirurgia. E aí pode-se lançar mão de 3 tipos de cirurgias:
– Gastrectomia Parcial: Retirada da parte final do estômago.
– Gastrectomia Subtotal: Retirada de quase todo o estômago, deixando-se apenas sua porção inicial.
– Gastrectomia Total: Retirada de todo o estômago.
A escolha do tipo de gastrectomia varia conforme a severidade da doença e a localização do tumor no órgão. Podem ser feitas de maneira minimamente invasiva (videolaparoscópica, com ou sem assistência robótica) e convencional (aberta), a depender das condições de saúde do paciente.